domingo, 28 de novembro de 2010

Orientador Educacional e a Indisciplina

Sem dúvida a temática da indisciplina escolar é vasta e complexa de se argumentar. Nos últimos anos, a questão indisciplinar nas escolas vem sendo discutida e abordada por educadores que já não se sentem a vontade com os alunos, assim como a crescente falta de respeito dos mesmos. Entretanto o fato que permeia a discussão acerca desta problemática é o questionamento de onde origina-se esse comportamento.
A instituição escolar muitas vezes, é o palco onde os alunos precisam ser vistos, onde trarão as suas frustações, suas raivas, seus medos, podendo desencadear ações de indisciplina. Nesse contexto podemos recorrer também ao Setor de Orientação Educacional, setor esse que conta com um profissional com especialização, que estabelecerá uma relação dialógica com o aluno, buscando fatores geradores da indisciplina, acompanhando, orientado e aconselhando este para uma nova postura diante a situações que envolvam regras e normas.
Enfim, o profissional Orientador Educacional, deve ser um elo para a união entre o aluno, a família e a escola.

domingo, 14 de novembro de 2010

Qual a função da Escola?



A educação num sentido mais amplo, não deixa dúvida da sua função social. Não podemos considerar a educação como um processo linear, mecânico. Pelo contrário, é um processo complexo caracterizado por contradições e por processos coletivos contínuos e permanentes de formação de cada sujeito. A escola é o local privilegiado dessa formação, porque realiza um trabalho sistemático e planejado com o conhecimento, com valores, com atitudes e formação de hábitos. A escola é uma instituição extremamente complexa. Sua função tradicional é a de facilitar a inserção do indivíduo no mundo social. Ao longo dos tempos as funções da escola foram se transformando de acordo com o momento social, político, econômico, enfim, estas e outras funções foram sendo ampliadas, passando a abranger também:cuidar das crinaças enquanto os pais trabalham, socialização, aquisição de habilidades básicas como ler, escrever, expressar-se, lidar com aritmética, os conhecimenentos cie ntíficos;orientações nos ritos de passagem para adolescência.
Então, a escola, tem mais funções do que parece, sendo que o atendimento a tantas e tão diversificadas funções, faz com que as crianças acabem permanecendo mais tempo na escola do que na companhia dos seus pais.
Neste contexto a escola, como espaço de operacionalização da educação, revela-se como campo privilegiado, exercendo um papel decisivo nas mudanças sociais, formando indivíduos críticos que atuem democraticamente no processo de transformação da sociedade.

domingo, 7 de novembro de 2010

Ainda refletindo sobre as didáticas

Todos sabemos que a missão do professor nunca foi simples, e, hoje mais do que nunca nos deparamos diariamente com uma sala de aula, formada por diferentes alunos com diferentes anseios e desejos, exigindo do professor, paciência, talento,competência, inteligência, dentre outros atributos.Para "dar conta do recado", cabe ao professor fazer uma autocrítica do seu fazer pedagógico,tendo a humildade de rever constamtemente sua metodologia, adequando-a as necessidades e realidade de seus alunos.
O modismo, e a educação atual vivencia muito isto,muitas vezes nos afasta das coisas boas.Contudo, não há nada de inconveniente em trazermos para os dias de hoje, os ensinamentos da Pedagogia de Comenius, Paulo Freire, Piaget, Vygotsky e tantos outros teóricos da modernidade e contemporaneidade da educação.
Infelizmente ainda nos dias de hoje, presenciamos muitos professores, que se valem da Pedagogia Tradicional,usando a didática como disciplina normativa, onde a atividade de ensinar, está centrada na figura do professor que expõe e interpreta a matéria, supondo que os alunos somente ao ouvirem e reproduzirem exercícos repetitivos, estejam construindo uma aprendizagem significativa.Assim,neste modelo educacional,ainda comum nas escolas, o aluno é um mero recebedor da matéria e sua principal tarefa é decorá-la sem questionamentos.
Entretando, o professor que está em constante formação, atualizando-se para melhorar sua prática em sala de aula,considerará seu aluno como sujeito ativo no processo da construção da aprendizagem, colocando o mesmo em condições apropriadas para que, partindo das suas necessidades e estimulando os seus interesses,ele possa por si mesmo buscar conhecimentos e experiências.A ideia é que o aluno aprende melhor, quando é agente ativo na construção do conhecimento.Neste modelo educacional, o centro da atividade escolar, não é o professor nem a matéria, mas sim o aluno ativo e investigador, que é constantemente incentivado, orientado e estimulado pelo professor através de uma metodologia diferenciada e diversificada, que venha de encontro aos interesses, necessidades e realidade deste aluno, para que o mesmo possa desenvolver com autonomia suas competências e habilidades.