quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alfabetização e Letramento


Como educadores,principalmente se formos alfabetizadores,e ai, percebe-se que muitos educadores alfabetizadores querem uma receita pronta para seus alunos, necessitamos sermos prudentes em relação aos primeiros tempos da aquisição da aprendizagem.Não há nos curso para professores uma receita para alfabetização ,atualmente não podemos falar de um método de alfabetização, mas de métodos de alfabetização,de diferentes procedimentos e processos para a aquisição da aprendizagem.Devemos proporcionar ao nosso educando uma diversidade de textos ricos,variados, autênticos e significativos.Sendo assim é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis.O educando precisa apropriar-se do do código escrito e ao mesmo tempo compreender a finalidade e uso da língua escrita.Ao realizar este processo o educador estará proporcionando, que o mesmo,possa usa-las em conjunto nas práticas sociais,identificando e analisando criticamente o uso da linguagem e escrita com o instrumentos de divulgação de valores,de raça,etnia,gênero,credo ou classe.
Bibliografia:
Betolila,Soares,2007 - É preciso conjugar alfabetização e Letramento
Nova Escola Especial PCNs - São Paulo:Ed.Abril,1999

domingo, 25 de outubro de 2009

O que é mesmo indisciplina?


O texto a seguir, reflete apenas minha opinião a cerca do tema, indisciplina, que tem sido gerador de debates e discussões por parte de educadores, pesquisadores e sociedade em geral.Contudo porém por trás da indisciplina escolar, questiona-se de quem é a responsabilidade deste problema,familia, escola, sociedade,enfim...uma instituição joga a responsabilidade para outra, mas acredito que cada uma delas tem sua parcela de culpa e precisamos da contribuição de todos os segmentos.Visto pela maioria dos educadores como um dos principais entraves da boa educação,falta de atenção e conseqüentemente dificuldades de aprendizado, ainda existe muita falta de conhecimento e estratégias para lidarmos com o tema.
A construção e reavaliação de regras escolares, construídas pelos segmentos da comunidade escolar(pais, alunos, equipe diretiva, funcionários,outros), mais o respeito a elas,é a base de todo o convívio no ambiente escolar,projetando assim,que este educando no futuro possa a conviver com as regras da sociedade em geral.Sem o auxílio do educador o educando não aprende o valor das regras e os conflitos que nunca vão deixar de existir na vida em comunidade.
As questões ligadas à moral e à vida em grupo, devem ser tratadas desde a educação infantil,caso contrário,corre-se o risco de permitir que as crianças se tornem adultos indisciplinados em qualquer situação,incapazes de dialogar e cooperar.
Como educadora acredito que não existe solução fácil,podemos e devemos usar estratégias, como a troca de ideias entre educando-educador, para que as regras construídas em conjunto, possam ser cumpridas,agindo na hora certa,buscando sempre manter a calma entre as partes envolvidas nos conflitos, equilíbrio entre ação e "punição" em relação ao desrespeito da regra.

Bibliografia:
Adaptação da matéria Indisciplina,da Revista Nova escola / outubro de 2009.

domingo, 18 de outubro de 2009

APRENDIZADO ESCOLAR


Os governos enfatizam a necessidade da educação para o desenvolvimento do país e criam programas para manter as crianças em sala de aula,contudo as autoridades estão desenformadas sobre a principal causa da evasão escolar e do péssimo desempenho da educação básica no Brasil.Não é a pobreza extrema ou a falta de alimentos, mas sim a incapacidade do aluno em aprender.Proibir a repetência em nada ajuda,os problemas de aprendizagem vão continuar nas séries seguintes, porque se a criança não aprendeu,pior é seguir em frente,com conteúdos cada vez mais incompreensíveis para ela.Entendo que cabe a nós educadores buscar diagnosticar através da observação diária e com atividades variadas,as dificuldades de nossos alunos,encaminhando-os para profissionais da área da educação que venham a auxiliar o educador em sala de aula,para que assim juntos possamos tornar o ensino aprendizado mais de acordo com a realidade deste educando.
A escola deve estar sempre atenta e preparada para receber alunos com dificuldades de aprendizagem.A escola que não vier a se preparar para lidar com estes alunos,estará deixando de cumprir seu papel social e também estará perdendo a oportunidade de inserir na sociedade sujeitos ativos, críticos e consciente de seu papel como cidadão.Assim como os governos que negarem estas evidências vão ver um país que se desenvolve muito abaixo de sua potencialidade.

Adaptação artigo: A criança que não aprende na escola - Jordano Copetti
Zero Hora - outubro/2009

domingo, 11 de outubro de 2009

RESPEITO AS DIFERENÇAS

Considera-se surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum e parcialmente surdo,aquele cuja audição,ainda que deficiente,é funcional com ou sem prótese auditiva.A competência auditiva é classificada como:normal,perda leve, moderada, severa e profunda.A surdez severa e profunda impede que o aluno adquira,naturalmente, a linguagem oral.E consenso comum entre os profissionais que atuam com alunos surdos, que os mesmos devem ter uma educação desafiadora e não assistencialista.Assim sendo os surdos tem direito a uma educação bilíngue de qualidade,que priorize a língua de sinais como língua natural e primeira língua,bem como o aprendizado da língua portuguesa como segunda língua.Assim o aluno surdo terá uma educação fundamental para o exercício de sua cidadania.É aconselhavel que assim que a surdez seja detectada na criança,a mesma seja encaminhada o mais cedo possível a uma escola adequada,com um currículo e técnica diferenciadas,adquirindo assim um desenvolvimento próximo aos padrões de normalidade.A surdez é uma realidade heterôgenea e multifacetada e cada sujeito surdo é único,pois sua identidade se constituirá a partir das experiências socioculturais adquiridas ao longo de sua vida.
A primeira aula da Interdisciplina de Libras,assim como as propostas de atividades solicitadas pela professora, fez com que eu buscasse outras alternativas para uma melhor compreensão da mesma,pois como educadora não estou preparada para receber um aluno surdo na proposta inclusiva.Sendo assim estou realizando um curso de Alfabetização no contexto de Educação de Surdos e Educação Inclusiva,visando acrescentar um pouco mais de conhecimento sobre a Educação de Surdos.

domingo, 4 de outubro de 2009

Autoridade em crise

A sociedade tem presenciado nos últimos tempos um certo caos na educação.A falta de limites aumenta a sensação de onipotência, que gera a violência,angústia e sensação de insatisfação.A visão de que a vida em família esteja em constante harmonia, paz e serenidade é absolutamente incorreta.Viver é administrar conflitos na família, local de trabalho,lazer,outros.Percebe-se que algumas famílias,com medo de que seus filhos deixem de gostar dos pais,estão se ausentando da responsabilidade de desenvolver uma certa autoridade.Medo de punir ou de sufocar a personalidade,a criatividade dos filhos é usado como justificativa por alguns pais inseguros e desonrientados em relação à função paterna.Educar é ensinar a obedecer as regras às quais nós,adultos também estamos sujeitos;uma das funções paternas e dar limites adequados e proporcionais,proporcionando a sensação de segurança a crianças e adolescentes.Quem cresce sem uma determinada autoridade,vive angustiado,pois não encontra uma barreira que o proteja de si mesmo e do mundo exterior.A violência,falta de limites por alguns pais, professores e das escolas,não deveria ser analisada como uma passagem da infância para a adolescência, mas ainda o é,talvez nos últimos tempos de forma mais perversa já observada na sociedade.O tema violência escolar,expressa nas salas de aula,é bastante frequente.Ocorre uma situação invertida,em que há um descarado autoritarismo dos alunos em relação aos professores e a escola,que deve aceitar tudo.Acredito que desadaptação na adolescência sempre houve,mas agora esta pior,porque esse período se inicia mais cedo e termina bem mais tarde,ocorrendo fenômenos de intensidade e agressividade muito maiores.A família está desorientada,com valores e critérios em crise.Atualmente não se sabe mais as regras para a educação e o papel de pais, escola e sociedade como educadoras.Durante os anos que tenho de docência já observei muitos atos de agressividade,contudo esse atos que antes eram somente verbais,e que eram resolvidos com uma conversa ou até mesmo em alguns caso mais graves com a intervenção da direção,hoje já fugiram muitas vezes do nosso próprio controle.Até o momento me considero uma educadora privilegiada,na instituição de ensino onde trabalho, casos de agressividade são raros, buscamos com a equipe diretiva,estar sempre atentos a qualquer indicio de desentendimento entre alunos, que venha a se tornar uma situação descontrolada,levando a incidência da violência verbal ou física.
Adaptação de artigo do jornal Zero Hora