domingo, 30 de novembro de 2008

Financiamento da Educação

Compreender os problemas e potencialidades do ensino público no Brasil envolve também compreender como se dá o processo de financiamento deste, pois, o financeiro interage com o pedagógico, contribuindo para tornar executáveis seus projetos e propostas que buscam a melhoria da qualidade do ensino. O financiamento da educação é definido por parâmetros legais, conforme estabelecido na Constituição Federal e LDB,que garanteo repasse de recursos para a educação pública. O desconhecimento dos mecanismos de financiamento, muitas vezes proporciona aos governantes a oportunidade de investir essses recursos em projetos ou atividades, que não se caracterizam atividades relacionadas a educação. Foi criado pelo Governo Federal, o FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério),mais um instrumento favorável em relação a educação que tem se apresentado como um significativo investimento de divulgaçãode uma política educacional enquanto promotora de igualdade social e um mecanismo revolucionário de efetiva promoção de justiça social. Entretanto, fala-se de igualdade e justiça social, elegendo-se um único nível de ensino como prioritário, o fundamental. Deve também ser lembrado que o FUNDEF é uma medida de natureza contábil, mas que traz inúmeras modificações no processo ensino-aprendizagem, ao passo que aloca recursos para o desenvolvimento de ações educacionais.

Gestão Democrática


Durante muito tempo, o nosso país vivenciou (e infelizmente ainda vivencia em muitos estados e municípios brasileiros), um governo democrático de "fachada", tendencioso, e, sobretudo, autoritário, em que a classe social dominante apresentava como um dos mais eficazes procedimentos administrativos, a limitação e a inibição das manifestações e participações populares em qualquer tipo de instituição mantida ou subsidiada pelo Estado. Nessas instituições, as pessoas não podiam expor suas idéias, tampouco lutar pelos seus direitos de cidadãos. Como resultado, a escola como instituição pública, que em nenhum momento esteve alheia a todo esse processo.Na busca de uma educação que possibilite ao sujeito superar os desafios do momento, aumentando a auto-estima e a confiança necessária para operar sobre a restrição do que lhe é negado, vários educadores procuram respostas que levem em consideração o problema a participação da comunidade, iniciando assim, a busca da inserção crítica do cidadão brasileiro no processo de "democratização da escola". Passado um longo período, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que garante, entre outros, a gestão democrática na escola, a educação brasileira conquista o direito de, efetivamente, refletir a necessidade e a importância da participação consciente dos diretores, pais, alunos, professores e funcionários com relação às decisões a serem tomadas no cotidiano escolar, na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos. Esta educação cuja meta é valorizar o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico.A conciliação entre escola e comunidade, vem se expressando com maior força na política educacional.Na gestão democrática, as "queixas-lamentos" dos professores, coordenadores e diretores, ou seja, as reclamações de determinadas situações que procuram sempre um responsável para o problema, sem tomar nenhuma atitude efetiva, são substituídas cada vez mais, pela compreensão dos problemas abordados e as buscas de soluções possíveis, procurando priorizar o que de melhor poderão oferecer para o desenvolvimento harmonioso dos próprios educandos. É preciso acabar com o circulo de lamentações, mas isso não ocorre a partir da negação dos problemas, faz-se necessário que as reclamações sejam trabalhadas, consideradas e refletidas (isso não significa, necessariamente, que todos os problemas serão resolvidos). O mais importante é o processo de busca de soluções, em que o professor transforme essas "queixas-lamentos" em juízo crítico, abrindo e valorizando o espaço para a elaboração das questões necessárias à (re)construção do conhecimento, da aprendizagem.Sendo assim uma Gestão Democrática visa justamente em cada um dos integrantes sentir-se responsável em transformar a educação. Se realmente desejamos formar crianças que no futuro sejam indivíduos autônomos, criativos, críticos e participativos, precisamos hoje, trabalhar a autonomia do próprio professor, levando-o a estabelecer relações democráticas em sala de aula, excluindo o autoritarismo com seus alunos, pois como nos mostram várias pesquisas, só podemos auxiliar as crianças a tornarem-se autônomas e com caráter democrático, por meio de atitudes (posturas) das pessoas com as quais elas convivem. No entanto, para que consigamos alcançar tais objetivos, é necessário que desde pequenas, as crianças aprendam a externar suas idéias e pontos de vista, e como bem sabemos; ninguém dá o que não possui. Se queremos formar cidadãos autônomos, participativos e independentes, também precisamos sê-los. Lamentar é fácil, o difícil é perceber o quanto também somos responsáveis pelos problemas que enfrentamos em nossas escolas. A luta por uma escola cada vez mais democrática, com a participação de toda a comunidade escolar,deve ser exatamente, o compromisso assumido por todos os profissionais da educação.Assim a educação torna-se a mais participativa, sendo uma das formas de auxiliá-los a promover relações humanas, mais cooperativas e solidárias e verdadeiramente democrática em nossas escolas. Esse é o nosso desafio!

sábado, 22 de novembro de 2008

DEPRESSÃO


O comportamento humano apresenta alto grau de complexidade, sendo assim é importante que se consiga atingir através de um profissional da área da saúde, mais especificamente um psiquiatra, informações através de entrevistas para o diagnóstico de determinadas patologias, para que o mesmo após o conhecimento possa oferecer uma dinâmica para uma melhor intervenção e planejamento terapêuticos.A boa noticia é que a maioria dos transtornos mentais tem tratamento,contudo cabe aos formuladores de políticas de saúde criar em nosso país as condições para que a prática psquiátrica seja melhor,livre de ideologias, preocupadas com o bem estar das pessoas portadoras de algum transtorno assim como dar assistência a suas famílias.Existem atualmente uma série de alternativas para auxiliar no tratamento das pessoas com transtornos mentais, que vão desde tratamentos farmacológicos,novas técnicas psicoterápicas e até progressos nas áreas da genética molecular.