domingo, 6 de dezembro de 2009

CARDÁPIO SAUDÁVEL


Já não é novidade que a criança que se alimenta de forma saudável tem menos risco de ser um obeso adulto e de ter doenças ligadas a obesidade.A última atividade realizada pelo grupo, na Interdisciplina do Seminário Integrador,fez com que percebessémos,que antes as escolas que se preocupavam com este tema eram excessões,hoje elas se multiplicaram, pois estudos de alguns pesquisadores revelaram que a obesidade infantil também atrapalha no rendimento escolar.Algumas escolas, transformaram a educação alimentar em projetos pedagógicos,incluindo em suas cantinas,uma alimentação mais saudável, além de oferecer uma merenda balanceada e diversificada, supervisionada por nutricionistas,mantidas pela mantenedoura.Para combater a obesidade infantil e introduzir uma reeducação alimentar nos alunos,necessitamos também enquanto educadoras a interferência dos profissionais da área das políticas públicas de saúde,que a partir de 2006,implantaram recomendações, estimulando à produção de hortas escolares e a utilização dos alimentos produzidos na merenda,restringindo o comércio e a promoção no ambiente escolar de alimentos com altos teores de gordura saturada,gordura trans.,açúcar livre e sal e o incentivo de frutas, legumes e verduras.
A preocupação com alimentação saudável ganha mais força a cada ano,e a escola tem papel essencial no desenvolvimento de hábitos alimentares, promovendo ações e projetos pedagógicos nesta direção.
Bibliografia:
Adaptação texto - Revista Pátio - Novembro 2009 / Janeiro 2010.

domingo, 29 de novembro de 2009

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADA NA ALFABETIZAÇÃO


Como educadores, encontramos diversos desafios diários em nossas prática pedagógica, dentre elas, destaco o gosto pela leitura.A importância dos Contos de Fada no processo da aquisição da leitura e escrita,busca atender as necessidades deste processo.Ao incentivar o educando a leitura dos Contos de Fadas, o educador estará auxiliando na formação da personalidade, despertando a curiosidade e atenção e aguçando o imaginário dos educandos, além de promover o gosto pela leitura, incentivando-o ao longo do tempo, que o mesmo busque outros gêneros literários que o auxiliem no processo da construção da leitura e escrita,adquirindo conhecimento dos códigos alfabético,capazes de produzirem textos criativos.Os Contos de Fada, geralmente partem de um problema,muitas vezes ligado ao cotidiano dos educandos,fazendo com que o mesmo busque na fantasia, uma possível solução para a problemática na qual esta inserido.Contudo os Contos de Fada buscam também transmitir a ideia de que não podemos viver indefinidamente no mundo da fantasia,sendo necessário viver a realidade, o momento atual.

sábado, 21 de novembro de 2009

RESPEITO AS DIFERENÇAS NA EJA


Realizando as leituras diversas para a complementação das atividades da Interdisciplina da EJA,entendo que para haver o processo de alfabetização e consequentemente escolarização completa destes educandos, se faz necessário e indispensável que haja respeito as especificidades dos mesmos, assim como uma diferenciação nas práticas pedagógicas.O educador da EJA deve levar em consideração que este aluno,já vem com uma grande bagagem de experiências de vida, que devem ser levadas em consideração pelo educador.Sabendo disso, cabe ao educador proporcionar metodologias diferenciadas, que despertem o interesse e a curiosidade destes educandos,que na maioria das vezes saem direto de seus locais de trabalho para as salas de aula.Também se faz necessário que o educador esteja em constante diálogo com seus educandos,sobre as estratégias e atividades por ele adotadas, para que a aula venha de encontro as expectativas e interesses dos mesmos, facilitando assim a aprendizagem,buscando resgatar a auto estima destes educandos,que por vários motivos não tiveram acesso a educação na época certa.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Políticas Públicas para alunos Surdos


O melhor modelo para o aluno surdo consiste na articulação entre a educação principal,sua primeira língua,língua materna, em LIBRAS, e o português escrito na escola específica para surdos,buscando dependendo do grau de surdez deste educando uma educação complementar com inclusão na escola comum.O aperfeiçoamento de políticas públicas em educação depende da avaliação de seus efeitos sobre o desenvolvimento acadêmico e o rendimento escolar,isto tem sido feito através de relatórios,Saeb e Prova Brasil.Entretando a educação especial tem sido excluída destas avaliações sistemáticas,deixando a criança com deficiência à margem do processo e seus benefícios.A educação de surdos não foge à regra:nunca foi avaliada qualquer escola para surdos nem qualquer aluno surdo assim identificado em regime de inclusão.Esta ausência nas avaliações, tem tido forte impacto sobre a vida das crianças,inclusive com a desativação de algumas escolas específicas para surdos e a dispersão desses alunos em escolas comuns, quase nunca preparadas para a inclusão desta clientela que tem toda uma prática pedagógica diferenciada, voltada para a sua deficiência ou grau de dificuldade de audição, com metodologias diversificadas,causando assim um grande prejuízo a educação destas crianças surdas, que muitas vezes desistem da escola por não se sentirem incluidas num mundo que não contemple suas necessidades educacionais.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alfabetização e Letramento


Como educadores,principalmente se formos alfabetizadores,e ai, percebe-se que muitos educadores alfabetizadores querem uma receita pronta para seus alunos, necessitamos sermos prudentes em relação aos primeiros tempos da aquisição da aprendizagem.Não há nos curso para professores uma receita para alfabetização ,atualmente não podemos falar de um método de alfabetização, mas de métodos de alfabetização,de diferentes procedimentos e processos para a aquisição da aprendizagem.Devemos proporcionar ao nosso educando uma diversidade de textos ricos,variados, autênticos e significativos.Sendo assim é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis.O educando precisa apropriar-se do do código escrito e ao mesmo tempo compreender a finalidade e uso da língua escrita.Ao realizar este processo o educador estará proporcionando, que o mesmo,possa usa-las em conjunto nas práticas sociais,identificando e analisando criticamente o uso da linguagem e escrita com o instrumentos de divulgação de valores,de raça,etnia,gênero,credo ou classe.
Bibliografia:
Betolila,Soares,2007 - É preciso conjugar alfabetização e Letramento
Nova Escola Especial PCNs - São Paulo:Ed.Abril,1999

domingo, 25 de outubro de 2009

O que é mesmo indisciplina?


O texto a seguir, reflete apenas minha opinião a cerca do tema, indisciplina, que tem sido gerador de debates e discussões por parte de educadores, pesquisadores e sociedade em geral.Contudo porém por trás da indisciplina escolar, questiona-se de quem é a responsabilidade deste problema,familia, escola, sociedade,enfim...uma instituição joga a responsabilidade para outra, mas acredito que cada uma delas tem sua parcela de culpa e precisamos da contribuição de todos os segmentos.Visto pela maioria dos educadores como um dos principais entraves da boa educação,falta de atenção e conseqüentemente dificuldades de aprendizado, ainda existe muita falta de conhecimento e estratégias para lidarmos com o tema.
A construção e reavaliação de regras escolares, construídas pelos segmentos da comunidade escolar(pais, alunos, equipe diretiva, funcionários,outros), mais o respeito a elas,é a base de todo o convívio no ambiente escolar,projetando assim,que este educando no futuro possa a conviver com as regras da sociedade em geral.Sem o auxílio do educador o educando não aprende o valor das regras e os conflitos que nunca vão deixar de existir na vida em comunidade.
As questões ligadas à moral e à vida em grupo, devem ser tratadas desde a educação infantil,caso contrário,corre-se o risco de permitir que as crianças se tornem adultos indisciplinados em qualquer situação,incapazes de dialogar e cooperar.
Como educadora acredito que não existe solução fácil,podemos e devemos usar estratégias, como a troca de ideias entre educando-educador, para que as regras construídas em conjunto, possam ser cumpridas,agindo na hora certa,buscando sempre manter a calma entre as partes envolvidas nos conflitos, equilíbrio entre ação e "punição" em relação ao desrespeito da regra.

Bibliografia:
Adaptação da matéria Indisciplina,da Revista Nova escola / outubro de 2009.

domingo, 18 de outubro de 2009

APRENDIZADO ESCOLAR


Os governos enfatizam a necessidade da educação para o desenvolvimento do país e criam programas para manter as crianças em sala de aula,contudo as autoridades estão desenformadas sobre a principal causa da evasão escolar e do péssimo desempenho da educação básica no Brasil.Não é a pobreza extrema ou a falta de alimentos, mas sim a incapacidade do aluno em aprender.Proibir a repetência em nada ajuda,os problemas de aprendizagem vão continuar nas séries seguintes, porque se a criança não aprendeu,pior é seguir em frente,com conteúdos cada vez mais incompreensíveis para ela.Entendo que cabe a nós educadores buscar diagnosticar através da observação diária e com atividades variadas,as dificuldades de nossos alunos,encaminhando-os para profissionais da área da educação que venham a auxiliar o educador em sala de aula,para que assim juntos possamos tornar o ensino aprendizado mais de acordo com a realidade deste educando.
A escola deve estar sempre atenta e preparada para receber alunos com dificuldades de aprendizagem.A escola que não vier a se preparar para lidar com estes alunos,estará deixando de cumprir seu papel social e também estará perdendo a oportunidade de inserir na sociedade sujeitos ativos, críticos e consciente de seu papel como cidadão.Assim como os governos que negarem estas evidências vão ver um país que se desenvolve muito abaixo de sua potencialidade.

Adaptação artigo: A criança que não aprende na escola - Jordano Copetti
Zero Hora - outubro/2009

domingo, 11 de outubro de 2009

RESPEITO AS DIFERENÇAS

Considera-se surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum e parcialmente surdo,aquele cuja audição,ainda que deficiente,é funcional com ou sem prótese auditiva.A competência auditiva é classificada como:normal,perda leve, moderada, severa e profunda.A surdez severa e profunda impede que o aluno adquira,naturalmente, a linguagem oral.E consenso comum entre os profissionais que atuam com alunos surdos, que os mesmos devem ter uma educação desafiadora e não assistencialista.Assim sendo os surdos tem direito a uma educação bilíngue de qualidade,que priorize a língua de sinais como língua natural e primeira língua,bem como o aprendizado da língua portuguesa como segunda língua.Assim o aluno surdo terá uma educação fundamental para o exercício de sua cidadania.É aconselhavel que assim que a surdez seja detectada na criança,a mesma seja encaminhada o mais cedo possível a uma escola adequada,com um currículo e técnica diferenciadas,adquirindo assim um desenvolvimento próximo aos padrões de normalidade.A surdez é uma realidade heterôgenea e multifacetada e cada sujeito surdo é único,pois sua identidade se constituirá a partir das experiências socioculturais adquiridas ao longo de sua vida.
A primeira aula da Interdisciplina de Libras,assim como as propostas de atividades solicitadas pela professora, fez com que eu buscasse outras alternativas para uma melhor compreensão da mesma,pois como educadora não estou preparada para receber um aluno surdo na proposta inclusiva.Sendo assim estou realizando um curso de Alfabetização no contexto de Educação de Surdos e Educação Inclusiva,visando acrescentar um pouco mais de conhecimento sobre a Educação de Surdos.

domingo, 4 de outubro de 2009

Autoridade em crise

A sociedade tem presenciado nos últimos tempos um certo caos na educação.A falta de limites aumenta a sensação de onipotência, que gera a violência,angústia e sensação de insatisfação.A visão de que a vida em família esteja em constante harmonia, paz e serenidade é absolutamente incorreta.Viver é administrar conflitos na família, local de trabalho,lazer,outros.Percebe-se que algumas famílias,com medo de que seus filhos deixem de gostar dos pais,estão se ausentando da responsabilidade de desenvolver uma certa autoridade.Medo de punir ou de sufocar a personalidade,a criatividade dos filhos é usado como justificativa por alguns pais inseguros e desonrientados em relação à função paterna.Educar é ensinar a obedecer as regras às quais nós,adultos também estamos sujeitos;uma das funções paternas e dar limites adequados e proporcionais,proporcionando a sensação de segurança a crianças e adolescentes.Quem cresce sem uma determinada autoridade,vive angustiado,pois não encontra uma barreira que o proteja de si mesmo e do mundo exterior.A violência,falta de limites por alguns pais, professores e das escolas,não deveria ser analisada como uma passagem da infância para a adolescência, mas ainda o é,talvez nos últimos tempos de forma mais perversa já observada na sociedade.O tema violência escolar,expressa nas salas de aula,é bastante frequente.Ocorre uma situação invertida,em que há um descarado autoritarismo dos alunos em relação aos professores e a escola,que deve aceitar tudo.Acredito que desadaptação na adolescência sempre houve,mas agora esta pior,porque esse período se inicia mais cedo e termina bem mais tarde,ocorrendo fenômenos de intensidade e agressividade muito maiores.A família está desorientada,com valores e critérios em crise.Atualmente não se sabe mais as regras para a educação e o papel de pais, escola e sociedade como educadoras.Durante os anos que tenho de docência já observei muitos atos de agressividade,contudo esse atos que antes eram somente verbais,e que eram resolvidos com uma conversa ou até mesmo em alguns caso mais graves com a intervenção da direção,hoje já fugiram muitas vezes do nosso próprio controle.Até o momento me considero uma educadora privilegiada,na instituição de ensino onde trabalho, casos de agressividade são raros, buscamos com a equipe diretiva,estar sempre atentos a qualquer indicio de desentendimento entre alunos, que venha a se tornar uma situação descontrolada,levando a incidência da violência verbal ou física.
Adaptação de artigo do jornal Zero Hora

domingo, 27 de setembro de 2009

Educação da EJA na Sociedade atual


A visão do analfabeto como indivíduo alienado,incapaz e ignorante,à margem das decisões da sociedade,continua influenciando os poderes públicos a tratarem a educação de Jovens e Adultos,de maneira mais efetiva,buscando uma melhor qualificação destes,para a inserção no mercado de trabalho atual, que tem se mostrado tão competitivo com a inserção constante de novas tecnologias.Os movimentos de educação e cultura popular para Jovens e Adultos,foram em sua grande maioria inspirados em Paulo Freire,que utilizava como método de alfabetização temas geradores a partir das experiências e vivências do indivíduo.Paulo Freire propunha uma educação dialógica que valorizasse a cultura popular.Esse processo de alfabetização procura a conscientização,participação e transformação dos indivíduos,voltada para o crescimento político,valorização do sujeito,estimulando-o a perceber-se como cidadão pensante e atuante capaz de buscar uma sociedade mais justa e igualitária.Segundo,Paulo Freire,"a gente lê o mundo na medida em que a gente o compreende e interpreta."

domingo, 20 de setembro de 2009

Currículo - Inteligências e Competências


Como educadora com mais de 15 anos de atividades em sala de aula, sempre busquei constantemente estar atualizada.Entretanto as leituras propostas pela Interdisciplina Didática,Planejamento e Avaliação,tem me colocado de forma mais instigadora e reflexiva sobre o real sentido da palavra aprendizagem.E é nesta busca,que tenho cada vez mais a certeza que o planejamento de um currículo não é algo estático,fixo.Os mesmos devem ser constituídos de forma que possam haver mudanças,reavalições constantes que leve em conta o desenvolvimento de habilidade e competências e não priorize somente a memorização por "decoreba".Entendo que sempre devo nas minhas prática pedagógica ampliar e diversificar,revendo "o quê?","por quê?" e "para que"?, promovo a aprendizagem para meus educandos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mudanças e inovaçõe na educação

Os educadores estão sendo desafiados a mudar e a inovar.Inovar com o intuito de atender às expectativas da atual sociedade.Mudar para adquirir novas técnicas metodológicas capazes de transformarem a escola num espaço dinâmico,significativo e participativo,aproximando a teoria da prática através de uma postura interdisciplinar.A realização do planejamento torna-se um potente instrumento a auxiliar o educador em sua prática pedagógica.O mesmo também transforma o educador em um comunicador arrojado,com atitudes de reconstrução continua,inovadora,com autonomia e autodeterminação para a formação dos seus educandos,resgatando valores morais,de justiça,tolerância,afeto,cooperação e respeito mútuo.Com um planejamento baseado na realidade do educando,o educador é capaz de aguçar a criatividade, transformando a aprendizagem num processo flexível,potencializador das inteligências e dos valores humanos,colocando em ação conhecimento e habilidades que irão democratizar o saber,estabelecendo a relação entre o que se aprende e por que se aprende?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A qualificação dos jovens

Particularmente prejudicados no mercado formal de trabalho,os jovens brasileiros,enfretam um problema de qualificação para qual o poder público deveria dedicar mais atenção.Além da falta de interesse de alguns estudantes pela escola,o principal problema a ser enfrentado nesta área é justamente o de que os jovens, em grande parte,não conseguem enxergar a educação como um instrumento básico para assegurar qualidade de vida.Quem deixa os estudos de lado antes de concluí-los vai chegar mais cedo e menos preparado ao mercado profissional,tão exigente e competitivo,correndo o risco de se conseguir uma colocação no mercado de trabalho, corra o risco de se tornar um profissional permanentemente subaproveitado.O poder público precissa assegurar maneiras de garantir uma melhor formação educacional para quem está em idade escolar,começando pela reformulação das práticas pedagógicas.A escola, precisa se mostrar capaz de se readequar para contemplar alunos fortemente influenciados por transformações que o mundo enfrenta de forma cada vez mais acelerada.

domingo, 6 de setembro de 2009

A escola e o ambiente para alfabetizar

O ambiente escolar para alfabetizar uma criança deve ser criativo,ter elementos que sejam do interesse do aluno,permitir e valorizar experiências próprias e oportunizar constantemente a participação deste no processo de aprendizagem,não como expectador,mas sim como agente ativo que vivencia atividades na prática,isto despertará nele o interesse em saber ler e escrever.
É fundamental enquanto educadoras que possamos propiciar ao nosso aluno,uma aproximação desde muito cedo a ambientes letrados,lembrando que o mesmo se apropriará do processo de alfabetização através de situações que o estimulem a uma ampla gama de experiências significativas,criando assim um ambiente motivador para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita,permitindo que nossos alunos possam expresar-se por meio das mais diversas modalidades da linguagem.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Linguagem e Educação

A atuação do professor em sala de aula tem sido alvo de permanente investigação por parte de pesquisadores da área educacional.As investigações têm enfatizado o papel do professor como mediador da relação dos alunos com o objeto de conhecimento,coordenando as interações ensino-aprendizagem,o professor assumirá a função de mediador indireto na aquisição e construção da aprendizagem.Entendo que a Interdisciplina Linguagem e Educação,contribuirá e proporcionará através de leituras,atividades e fóruns uma melhor compreensão a nós professores das diferenças existentes entre alfabetização e letramento, para que assim possamos auxiliar nosso aluno no processo educativo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Limites ou Horizontes?

Quando se debate muito nas escolas sobre limites e punições, livros e artigos são gastos em grande quantidade para estimular pais e educadores a dar limites a filhos e alunos,podendo-se inclusive encontrar exemplos de punições se os mesmos infringirem uma regra.A necessidade pelos limites sempre acontece quando a sociedade esta em crise.A crise, é aquele momento em que a hierarquia de valores existentes já não dá conta das questões que surgem e a nova hierarquia que esta se formando não mostrou ainda seus resultados,é a busca contante de novos rumos,mas também tempo em que as pessoas se agarrram,como forma de segurança,à manutenção das regras que supostamente trouxeram bons resultados em outras épocas.
Na crise, as pessoas se tornam agressivas.Os que detém o poder tentam, até com violência extrema, manter o status,mas a renovação precisa ser realizada de forma intrínseca.
A escola-educação, está também num momento de crise,mas tem tentado contantemente estar em processo de renovação.A construção desta renovação deve ser vista sob o ângulo de uma vivência de valores,um desenvolvimento de habilidades e um acréscimo de conhecimentos gerais sobre a natureza e sobre a sociedade.
Querer limites é lutar pela volta ao que já se fez,ao que já se viveu,ao que se pensa que deu certo,embora se saibam os resultados das desiguladade social e os resultados pobres no saber e na aprendizagem.Abrir horizontes para crianças e adolescentes é crer na capacidade humana de construir e de construir-se.À escola cabe fundamentar e tornar éticos os primeiros horizontes da ciência,política, da fé, da linguagem, enfim de toda a cultura.

domingo, 14 de junho de 2009

O Biólogo Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética – isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. "A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança", diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.
Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" – isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.

Assimilação e acomodação
Com Piaget, ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. Essa inserção se dá mediante dois mecanismos: assimilação e acomodação.
O primeiro consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais preexistentes. Já a acomodação se refere a modificações dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo.

Estágios do Desenvolvimento
Um conceito essencial da epistemologia genética é o egocentrismo, que explica o caráter mágico e pré-lógico do raciocínio infantil. A maturação do pensamento rumo ao domínio da lógica consiste num abandono gradual do egocentrismo. Com isso se adquire a noção de responsabilidade individual, indispensável para a autonomia moral da criança. Segundo Piaget, há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o estágio sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações prazerosas ou vantajosas. É um período anterior à linguagem, no qual o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta. O estágio pré-operacional vai dos 2 aos 7 anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa. O estágio das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos processos mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número. Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos abstratos e raciocinar sobre hipótese.
A obra de Piaget leva à conclusão de que o trabalho de educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno. Conhecer sua obra, portanto, pode ajudar o professor a tornar seu trabalho mais eficiente. Algumas escolas planejam as suas atividades de acordo com os estágios do desenvolvimento cognitivo. Mas é importante lembrar que os modelos teóricos são sempre parciais e que, no caso de Piaget em particular, não existem receitas para a sala de aula.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Violência Escolar

A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a a escola. No meio de toda esta confusão, estão às crianças, que, atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis. A violência nas escolas não é um fenômeno novo,contudo assume proporções tais que a escola não sabe que medidas tomar para sanar este problema.A família atualmente sofreu grandes transformações,onde a figura paterna não é mais aquela que angaria o sustento familiar.O número de filhos diminuiu por casal,o casamento tornou-se mais instável,as mulheres passaram ater uma atividade profissional,estudam até mais tarde,auferindo a independência econômica e relegando muitas vezes a maternidade para segundo plano.Todavia, devido às exigências atuais, os pais cedo colocam os filhos em creches,chegam a casa exaustos de um dia de trabalho, têm ainda as lides domésticas ou trazem trabalho para casa. A criança é colocada sozinha a ver televisão ou a brincar sem um adulto que lhe dê atenção. A relação familiar centra-se prioritariamente nas necessidades físicas da criança, ou seja, na alimentação, na higiene, no descanso. Desde criança que as novas tecnologias imediatamente as seduzem e permitem a aquisição de novos saberes. O seu conhecimento vai progredindo através das informações que recebe do meio onde se insere, do meio familiar, do grupo de pares, da escola, dos meios audiovisuais.Enquanto jovens, o lazer e o convívio com os colegas tem uma importância primordial no seu processo de socialização e formação, as culturas juvenis são fortemente viradas para o lazer, de certa forma em oposição ao saber tradicional da escola e da família, que privilegia a ordem e a certeza, o ensino e a transmissão de conhecimentos e experiências entre pares.Embora haja uma certa continuidade na transmissão de valores de pais para filhos, a verdade é que os jovens de hoje adquirem a sua identidade não só dentro, mas também fora da família, através de discursos variados que a escola e a família poderão ou não integrar. Todavia, a família não se pode demitir do seu papel e atribuir responsabilidades aos outros agentes educativos na formação dos seus descendentes.

terça-feira, 26 de maio de 2009

ÉTICA E PLURALIDADE CULTURAL

A escola tem um papel fundamental para ajudar a construir uma sociedade em que a discriminação, o preconceito e a exclusão social sejam eliminados.Cabe a ela mostrar aos alunos a riqueza étnica e cultural que compõem a sociedade brasileira.Como educadoras, devemos destacar a contribuição dos mais diversos povos para a formação do Brasil,como africanos,portugueses,espanhóis,entre outros.É na escola também ,por meio do diálogo e da convivência, que os alunos aprenderão que cidadania é,entre outras coisas, respeitar diferentes formas de expressão cultural.Ética,igualdade,justiça,tolerância,solidariedade,respeito mútuo são valores que devem e podem ser inspirados pela escola partindo das relações entre alunos,professores e funcionáriosAtravés destes temas será permeado todo o conhecimento e suas manifestações.Como educadoras devemos permitir que nossos alunos se envolvam nesses temas atuais, estimulando-os a relfetir sobre suas condutas diante das pessoas e de determinadas situações.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Cube do Imperador - Ética na Educação

Reflexão após ver filme orientado pela InterdisciplinaFilosofia na Educação,estruturando mais um conceito de ética na educação.
Nas escolas a questão ética é abordada dentro dos temas transversais. Ética, há explícito que nos costumes, manifesta-se um aspecto fundamental da existência humana: a criação de valores. Os diversos grupos e sociedades criam formas peculiares de viver e elaboram princípios e regras que regulam seu comportamento. Esses princípios e regras específicos, em seu conjunto, indicam direitos, obrigações e deveres. Não há valores em si, mas sim propriedades atribuídas à realidade pelos seres humanos, a partir das relações que estabelecem entre si e com a realidade, transformando-a e se transformando continuamente. Assim, valorizar significa relacionar-se com a natureza, atribuindo-lhe significados que variam de acordo com necessidades, desejos, condições e circunstâncias em que se vive. Pela criação cultural, instala-se a referência não apenas ao que é, mas ao que deve ser. O que se deve fazer se traduz numa série de prescrições que as sociedades criam para orientar a conduta dos indivíduos. Este é o campo da moral e da ética.
Sendo que ética são os princípios morais e os valores que norteiam os seres humanos nas suas ações com outros membros da coletividade,é de suma importância a abordagem deste tema dentro da educação,sob forma de: tendência filosófica, afetivista, moralista e democrática. Outro ponto é a influencia do estudo do tema ético nos alunos. E quais são os objetivos e formas de abordagem dos educadores, para que o assunto se torne de interesse dos educandos.
A palavra Ética representa algo que tem inúmeras significações. É um vocábulo que permite ser interpretado de acordo com a culturada região na qual é invocada. Quando as pessoas passaram a viver em comunidades,necessitaram de moralidade ética, tida como conjunto de crenças, princípios, regras que norteiam o comportamento humano, a moral é o campo em que dominam os valores relacionados ao bem e ao mal, como aquilo que deve ser buscado ou de que se deve afastar. O conteúdo dessas noções ganha concretude no interior de cada contexto social específico e varia enormemente de sociedade para sociedade, de cultura para cultura, em cada situação concreta,algumas destas situações destacadas no filme, intervêm interesses, estabelecem-se poderes, emergem conflitos. O que é importante assinalar é que a moralidade é componente de todas as culturas e a dimensão moral está presente no comportamento de cada pessoa em relação com as outras, das culturas e dos povos entre si.
A estrutura da moralidade conduz a uma designação valorativa. Escolhe-se o que se pode e o que se deve fazer. Escolher implica comparar e valorar.Cada um dos componentes da ação moral ganha sentido na articulação com os demais (não adianta querer realizar um gesto bom, se não se pode realizá-lo; não adianta poder, se não se tem consciência do que é bom; não adianta ter consciência e não empenhar a vontade etc.), e na afirmação de seu caráter relacional. Em todas as sociedades humanas há razões para a obediência e razões para a rebeldia. A responsabilidade implica o conhecimento dessas razões e a consideração daqueles a quem se dirige ou com quem se partilha a resposta.
A ética está acima da moralidade. Sua reflexão é a reflexão a respeito da moralidade. A ética é a reflexão crítica sobre a moralidade. Ela não tem um caráter normativo, pois, ao fazer uma reflexão ética, pergunta-se sobre a consistência e a coerência dos valores que norteiam as ações, busca-se esclarecer e questionar os princípios que orientam essas ações, para que elas tenham significado autêntico nas relações. Há uma multiplicidade de doutrinas morais que, pelo fato de serem históricas, refletem as circunstâncias em que são criadas ou em que ganham prestígio. Assim como a cultura varia, as normas culturais também. Dessa forma sociedade se estrutura de forma diferente. Os valores diferem de sociedade para sociedade. Numa mesma sociedade, valores diferentes fundamentam interesses diversos. No cotidiano estão sempre presentes valores diferenciados, e a diversidade pode levar, sem dúvida, a situações de conflito. O que é preciso considerar, sempre, é que não existem normas acabadas, regras definitivamente consagradas. A moral sofre transformações, principalmente quando submetida à reflexão realizada pela ética. A distinção que se faz contemporaneamente entre ética e moral tem a intenção de salientar o caráter crítico da reflexão, que permite um distanciamento da ação, para analisa-la constantemente e reformulá-la, sempre que necessário. Por ser reflexiva, a ética tem, sem dúvida, um caráter teórico. Não se realiza o gesto da reflexão por mera vontade de fazer um "exercício de crítica". A crítica é provocada, estimulada, por problemas, questões-limites que se enfrentam no cotidiano das práticas. A reflexão ética só tem possibilidade de se realizar exatamente porque se encontra estreitamente articulada a essas ações, nos diversos contextos sociais. É nessa medida que se pode afirmar que a prática cotidiana transita continuamente no terreno da moral, tendo seu caminho iluminado pelo recurso à ética.
As pessoas são produtos da sociedade. Se transformando de acordo com os preceitos e os valores impostos. Muitas são as instituições responsável pela educação moral dos indivíduos, a igreja, a família, a política, o Estado e a família.É preciso deixar claro que ela não deve ser considerada onipotente, única instituição social capaz de educar moralmente as novas gerações. Também não se pode pensar que a escola garanta total sucesso em seu trabalho de formação. Na verdade, seu poder é limitado. Todavia, tal diagnóstico não justifica uma deserção. Mesmo com limitações, a escola participa da formação moral de seus alunos. Valores e regras são transmitidos pelos professores, pelos livros didáticos, pela organização institucional, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos próprios alunos. Assim, em vez de deixá-las ocultas, é melhor que tais questões recebam tratamento explícito, que sejam assuntos de reflexão da escola como um todo, e não apenas de cada professor. Daí a proposta da presença da Ética na organização curricular.
Trazer a ética para o espaço escolar significa:
enfrentar o desafio de instalar, no processo de ensino e aprendizagem que se realiza em cada uma das áreas de conhecimento, uma constante atitude crítica, de reconhecimento dos limites e possibilidades dos sujeitos e das circunstâncias, de problematização das ações e relações e dos valores e regras que os norteiam. Configura-se, assim, a proposta de realização de uma educação moral que proporcione às crianças e adolescentes condições para o desenvolvimento de sua autonomia, entendida como capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios, participando da gestão de ações coletivas. O desenvolvimento da autonomia é um objetivo de todas as áreas e temas transversais e, para alcançá-lo, é preciso que elas se articulem. A mediação representada pela Ética estimula e favorece essa articulação.
Ao ingressar no campo da ética no ensino escolar, as atividades persecutórias esbarram-se em limitações, não sendo totalmente livres para agirem. Deve haver respito coma individualidade e a realidade posta a cada aluno. Como também com a realidade de cada sociedade. Logo ao nascer, o ser humano se relaciona com regras e valores da sociedade em que está inserido. A família é o primeiro espaço de convivência da criança. Ao lado da família, outras instituições sociais veiculam valores e desempenham um papel na formação moral e no desenvolvimento de atitudes. A presença constante dos meios de comunicação de massa nos espaços públicos e privados, conferem a eles um grande poder de influência e de veiculação de valores, de modelos de comportamento. A religião contribui da mesma forma. As várias instituições sociais, motivadas por interesses diversos concorrem quando buscam desenvolver atitudes que expressam valores. Os indivíduos transitam por algumas dessas instituições durante toda a sua vida; em outras, por períodos determinados; e em outras, ainda, nunca transitarão.
A ética depende do tipo de relação social que o indivíduo mantém com os demais e, existem tantos tipos de moral como de relações sociais. A moral é imposta a partir do exterior como um sistema de regras obrigatórias, muitas vezes difícil de ser compreendida. Tamanha é a interferência da diversidade cultural .O fato é que, inevitavelmente, os indivíduos se constituem como tais convivendo simultaneamente com sistemas de valores que podem ser convergentes, complementares ou conflitantes, dentro do tecido complexo que é o social. As influências que as instituições e os meios sociais exercem são fortes, mas não assumem o caráter de uma predeterminação. A constituição de identidades, a construção da singularidade de cada um, se dá na história pessoal, na relação com determinados meios sociais; configura-se como uma interação entre as pressões sociais e os desejos, necessidades e possibilidades afetivo-cognitivas do sujeito vivida nos contextos socioeconômicos, culturais e políticos.Ao trabalhar a ética na educação em sala de aula, o professor se depara com a questão do choque de valores. Os diversos valores, normas, modelos de comportamento que o indivíduo compartilha nos diferentes meios sociais a que está integrado ou exposto colocam-se em jogo nas relações cotidianas. A percepção de que determinadas atitudes são contraditórias entre si ou em relação a valores ou princípios expressos pelo próprio sujeito não é simples e nem óbvia. Para isso:
Requer uma elaboração, implicando reconhecer os limites para a coexistência de determinados valores e identificar os conflitos e a incompatibilidade entre outros.A forma de operar com a diversidade de valores por vezes conflitantes também é dada culturalmente, ainda que do ponto de vista do sujeito dependa também do desenvolvimento psicológico. Os preconceitos, discriminações, o negar-se a dialogar com sistemas de valores diferentes daqueles do seu meio social, o agir de forma violenta com aqueles que possuam valores diferentes, são aprendidos .
A escola, como uma instituição pela qual espera-se que passem todos os membros da sociedade, coloca-se na posição de ser mais um meio social na vida desses indivíduos. Também ela veicula valores que podem convergir ou conflitar com os que circulam nos outros meios sociais que os indivíduos freqüentam ou a que são expostos. Deve, portanto, assumir explicitamente o compromisso de educar os seus alunos dentro dos princípios democráticos . Se entendida como apenas mais um meio social que veicula valores na vida das pessoas que por ela passam, a escola encontra seu limite na legitimidade que cada um dos indivíduos e a própria sociedade conferir a ela. Se entendida como espaço de práticas sociais em que os alunos não apenas entram em contato com valores determinados, mas também aprendem a estabelecer hierarquia entre valores, ampliam sua capacidade de julgamento e a consciência de como realizam escolhas, ampliam-se as possibilidades de atuação da escola na formação moral, já que se ocupa de uma formação ética, para formação de uma consciência moral reflexiva cada vez mais autônoma, mais capaz de posicionar-se e atuar em situações de conflito.
A escola de hoje está deixando um pouco de lado a construção moral e a educação ética, atribuí-se prioridades a outros assuntos como o vestibular, a mensalidade escolar, mas esquece que a formação do indivíduo é a mais importante, e que permeará por toda a sua vida. A criança que educa-se eticamente torna-se um adulto capaz de ir ao encontro do outro, reconhece-se com seu igual e não assume as regras morais como regras obrigatórias. Portanto, o educador possui um papel fundamental na formação ética e moral do indivíduo, principalmente na educação infantil, onde inicia-se a vida escolar. Acredito que trabalhamos a ética e a moral na educação infantil vivendo-as, demonstrando-as aos nossos alunos através dos nossos atos, da nossa postura, das atitudes e dos valores aos quais acreditamos. Não ensina-se moral e ética, vivencia-se. Se a escola deixa de cumprir o seu papel de educador em valores, a referencia ética de seus alunos estará limitada à convivência humana que pode ser rica em se tratando de vivências pessoas,mas pode estar também carregada de desvios de postura, atitude comportamento ou conduta, e mais, quando os valores não são bem formal ou sistematicamente ensinados,podem ser encarados pelos educandos como simples conceitos ideais ou abstratos, principalmente para aqueles que não os vivenciam, sejam por simulações de práticas sociaisou vivenciados no cotidiano.
A educação é uma socialização das novas gerações de uma sociedade e, enquanto tal, conserva os valores dominantes (a moral) naquela sociedade. Toda educação é uma ação de diálogo entre seres humanos Uma educação pode ser eficiente enquanto processo formativo e ao mesmo tempo, eticamente má. Pode ser boa do ponto de vista da moral vigente e má do ponto de vista ético. A educação ética ,acontece quando os valores no conteúdo e no exercício do ato de educar são valores humanos e humanizadores.
A educação para a vida exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade, ou seja, habilidades de oferecer respostas mais adequadas às demandas, à medida que essas se apresentam. O conhecimento atual aponta para atitudes criativas, para a busca de soluções inéditas, para a liderança ética, para o resgate dos valores. O estudo da Ética visa complementar o trabalho formativo que realizamos no dia-a-dia e isso pode ser efetivado através de atividades práticas que possibilitem real vivência dos valores esquecidos por muitos.A Ética, antes de mais nada, deve estar impregnando as ações de cada dia, seja dentro da sala de aula ou fora dela. Nunca se deve perder a oportunidade de formar a mente e o coração dos alunos. Se tiver de ser feito através de uma disciplina específica, que seja bem-feito e que haja contextualização com o momento presente.
A revisão nos cursos de formação de professores é urgente. Precisa-se de educadores completos que tenham atitudes éticas em sua essência para orientar nossas crianças, adolescentes e jovens que buscam algo melhor para sua formação e para suas vidas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

As cores do povo brasileiro


O Brasil é uma terra de contrastes.Um país de várias faces,multirracial, um país de povos variados.De Norte a Sul, encontramos populações das mais diversas etnias.Mas em todas elas, desde de cedo,um sentimento é comum.O orgulho de ser,se reconhecer e se sentir brasileiros.A mistura de diferentes povos faz da nossa cultura uma das mais ricas e diversificadas do mundo.Só para exemplificar, no Nordeste e Centro-Oeste ainda encontramos descendentes de escravos de antigos quilombos.Além de preservar as comunidades negras, o Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda mantém populações indígenas com suas ricas tradições.
Se as comunidades indígenas lembram um Brasil pioneiro dos primeiros séculos da colonização, na outra ponta do país colônias italianas, japonesas e alemãs mostram que a mistura de etnias continua acontecendo em todo o país.

sábado, 2 de maio de 2009

Mosaico


Ao propor a atividade mosaico, da interdisciplina Ética Racial na Educação,percebi enquanto educadora que o desafio da diversidade que compões os grupos de convivência só podem ser abordados em sala-de aula,se estivermos realmente dispostos a fazermos um esforço para esclarescer aos educandos acerca da composição étino-racial existente na sociedade em que vivemos.Durante a realização da atividade e após relatos dos alunos, alguns ainda ficaram em duvida se eram brasileiros, pois mesmo com descendência estrangeira, seus pais haviam nascido em outros estados do Brasil(São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina).Acredito que enquanto educadoras temos como papel principal contruir conceitos que superem os pré-conceitos dos grupos de convivência que produzem a discriminação e que muitas vezes levam a intolerância e a violência.

SÍNDROME DE DOWN


Geralmente a Síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidades cognitivas e desenvolvimento físico,assim como aparência facial.A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.Portadores da síndrome de Down podem ter habilidade cognitiva abaixo da média,geralmente variando de retardo mental leve a moderado.Down é a ocorrência genética mais comum, estimada de 1 a cada 800 nascimento.Pode também uma pessoa de padrão cromossômico normal, possuir características da síndrome

A expectativa de vida nos dias de hoje,vem aumentando incrivelmente.Atualmente é cada vez mais comumpessoas com síndrome de Down chegarem aos 60 e 70 anos.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Inclusão


Várias linhas de pensamento exploram a relação da educação com o atendimento as crianças com necessidades especiais.Apesar de reconhecer que o sistema de ensino não tem conseguido cumprir a tarefa de incluir as crianças com necessidades especiais nas escolas comuns,acredito que isto poderia ser conseguido através de um projeto de participação, envolvimento e comprometimento com maior seriedade da sociedade.A equidade e o desenvolvimento poderiam ser alcançados na medida em que os detentores das políticas publicas em todas as suas esferas, tenham uma maior participação em todos os níveis e que suas vozes sejam ouvidas no que se refere as necessidades e desejos que devem informar o planejamento,a alocação de recurso, as estratégiass e a implementação de serviços. No caso da educação, a idéia é que a escola se torne uma agenciadora/coordenadora de recursos de ensino e aprendizagem que coloque a disposição do aluno um conjunto de possibilidades que lhe permitam aprender e desenvolver-se.

domingo, 29 de março de 2009

Enigmas

Enigmas
Todos possuímos nossos enigmas interiores e nem sempre conseguimos desvendar alguns dos enigmas que nos são propostos no dia a dia.Quando não conseguimos decifrar alguns dos nossos enigmas, somo tomados pela frustação interior que em alguns casos podem nos levar a depressão, sindrome do pânico,um transtorno psicossomático ou até mesmo uma doença mais grave.Existe por parte do ser humano perguntas: de que forma podemos alcançar a liberdade interior e enfrentar nossos enigmas com sabedoria e tranquilidade?O caminho exige um trabalho profundo com a nossa vida interior.O autoconhecimento implica nesse movimento de desvendar os nossos enigmas mais profundos.É claro que nem todas as respostas podem ser encontradas.Mas um mínimo de autoconsciência é necessário para uma caminhada mais sábia e criativa nos processos de estar e ser no mundo.