O melhor modelo para o aluno surdo consiste na articulação entre a educação principal,sua primeira língua,língua materna, em LIBRAS, e o português escrito na escola específica para surdos,buscando dependendo do grau de surdez deste educando uma educação complementar com inclusão na escola comum.O aperfeiçoamento de políticas públicas em educação depende da avaliação de seus efeitos sobre o desenvolvimento acadêmico e o rendimento escolar,isto tem sido feito através de relatórios,Saeb e Prova Brasil.Entretando a educação especial tem sido excluída destas avaliações sistemáticas,deixando a criança com deficiência à margem do processo e seus benefícios.A educação de surdos não foge à regra:nunca foi avaliada qualquer escola para surdos nem qualquer aluno surdo assim identificado em regime de inclusão.Esta ausência nas avaliações, tem tido forte impacto sobre a vida das crianças,inclusive com a desativação de algumas escolas específicas para surdos e a dispersão desses alunos em escolas comuns, quase nunca preparadas para a inclusão desta clientela que tem toda uma prática pedagógica diferenciada, voltada para a sua deficiência ou grau de dificuldade de audição, com metodologias diversificadas,causando assim um grande prejuízo a educação destas crianças surdas, que muitas vezes desistem da escola por não se sentirem incluidas num mundo que não contemple suas necessidades educacionais.
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Um comentário:
Concordo plenamente com suas colocações Sandra. Enquanto não houver políticas públicas para alunos surdos, a inclusão de fato não acontecerá. Abraços
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