segunda-feira, 8 de junho de 2009
Violência Escolar
A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a a escola. No meio de toda esta confusão, estão às crianças, que, atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis. A violência nas escolas não é um fenômeno novo,contudo assume proporções tais que a escola não sabe que medidas tomar para sanar este problema.A família atualmente sofreu grandes transformações,onde a figura paterna não é mais aquela que angaria o sustento familiar.O número de filhos diminuiu por casal,o casamento tornou-se mais instável,as mulheres passaram ater uma atividade profissional,estudam até mais tarde,auferindo a independência econômica e relegando muitas vezes a maternidade para segundo plano.Todavia, devido às exigências atuais, os pais cedo colocam os filhos em creches,chegam a casa exaustos de um dia de trabalho, têm ainda as lides domésticas ou trazem trabalho para casa. A criança é colocada sozinha a ver televisão ou a brincar sem um adulto que lhe dê atenção. A relação familiar centra-se prioritariamente nas necessidades físicas da criança, ou seja, na alimentação, na higiene, no descanso. Desde criança que as novas tecnologias imediatamente as seduzem e permitem a aquisição de novos saberes. O seu conhecimento vai progredindo através das informações que recebe do meio onde se insere, do meio familiar, do grupo de pares, da escola, dos meios audiovisuais.Enquanto jovens, o lazer e o convívio com os colegas tem uma importância primordial no seu processo de socialização e formação, as culturas juvenis são fortemente viradas para o lazer, de certa forma em oposição ao saber tradicional da escola e da família, que privilegia a ordem e a certeza, o ensino e a transmissão de conhecimentos e experiências entre pares.Embora haja uma certa continuidade na transmissão de valores de pais para filhos, a verdade é que os jovens de hoje adquirem a sua identidade não só dentro, mas também fora da família, através de discursos variados que a escola e a família poderão ou não integrar. Todavia, a família não se pode demitir do seu papel e atribuir responsabilidades aos outros agentes educativos na formação dos seus descendentes.
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