Quando se debate muito nas escolas sobre limites e punições, livros e artigos são gastos em grande quantidade para estimular pais e educadores a dar limites a filhos e alunos,podendo-se inclusive encontrar exemplos de punições se os mesmos infringirem uma regra.A necessidade pelos limites sempre acontece quando a sociedade esta em crise.A crise, é aquele momento em que a hierarquia de valores existentes já não dá conta das questões que surgem e a nova hierarquia que esta se formando não mostrou ainda seus resultados,é a busca contante de novos rumos,mas também tempo em que as pessoas se agarrram,como forma de segurança,à manutenção das regras que supostamente trouxeram bons resultados em outras épocas.
Na crise, as pessoas se tornam agressivas.Os que detém o poder tentam, até com violência extrema, manter o status,mas a renovação precisa ser realizada de forma intrínseca.
A escola-educação, está também num momento de crise,mas tem tentado contantemente estar em processo de renovação.A construção desta renovação deve ser vista sob o ângulo de uma vivência de valores,um desenvolvimento de habilidades e um acréscimo de conhecimentos gerais sobre a natureza e sobre a sociedade.
Querer limites é lutar pela volta ao que já se fez,ao que já se viveu,ao que se pensa que deu certo,embora se saibam os resultados das desiguladade social e os resultados pobres no saber e na aprendizagem.Abrir horizontes para crianças e adolescentes é crer na capacidade humana de construir e de construir-se.À escola cabe fundamentar e tornar éticos os primeiros horizontes da ciência,política, da fé, da linguagem, enfim de toda a cultura.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Violência Escolar
A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a a escola. No meio de toda esta confusão, estão às crianças, que, atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis. A violência nas escolas não é um fenômeno novo,contudo assume proporções tais que a escola não sabe que medidas tomar para sanar este problema.A família atualmente sofreu grandes transformações,onde a figura paterna não é mais aquela que angaria o sustento familiar.O número de filhos diminuiu por casal,o casamento tornou-se mais instável,as mulheres passaram ater uma atividade profissional,estudam até mais tarde,auferindo a independência econômica e relegando muitas vezes a maternidade para segundo plano.Todavia, devido às exigências atuais, os pais cedo colocam os filhos em creches,chegam a casa exaustos de um dia de trabalho, têm ainda as lides domésticas ou trazem trabalho para casa. A criança é colocada sozinha a ver televisão ou a brincar sem um adulto que lhe dê atenção. A relação familiar centra-se prioritariamente nas necessidades físicas da criança, ou seja, na alimentação, na higiene, no descanso. Desde criança que as novas tecnologias imediatamente as seduzem e permitem a aquisição de novos saberes. O seu conhecimento vai progredindo através das informações que recebe do meio onde se insere, do meio familiar, do grupo de pares, da escola, dos meios audiovisuais.Enquanto jovens, o lazer e o convívio com os colegas tem uma importância primordial no seu processo de socialização e formação, as culturas juvenis são fortemente viradas para o lazer, de certa forma em oposição ao saber tradicional da escola e da família, que privilegia a ordem e a certeza, o ensino e a transmissão de conhecimentos e experiências entre pares.Embora haja uma certa continuidade na transmissão de valores de pais para filhos, a verdade é que os jovens de hoje adquirem a sua identidade não só dentro, mas também fora da família, através de discursos variados que a escola e a família poderão ou não integrar. Todavia, a família não se pode demitir do seu papel e atribuir responsabilidades aos outros agentes educativos na formação dos seus descendentes.
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