segunda-feira, 5 de abril de 2010

"PLANEJAMENTO COMO PRÁTICA EDUCATIVA"

O título acima,faz referência a um livro de Danilo Gandin,um dos autores trabalhados na Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação.
Atualmente sabemos que o ensinar e o aprender não podem se resumir somente à transmissão e à recepção de conhecimentos.Por mais que esses conhecimentos sejam apresentados de forma extremamente organizada, não basta apenas propor aos alunos repeti-los.É necessário que a aprendizagem se realize com significado,com compreensão.É importante envolver os alunos nesse processo.Como educadoras,devemos possibilitar ao aluno relações entre o novo e o já conhecido,transformando e dando novo significado as idéias e conceitos.Esta é a essência do ato de aprender.Para desenvolver um bom planejamento,com aulas prazerosas e práticas,é necessário que os sujeitos envolvidos exerçam efetivamente a participação ativa na construção e na apropriação de novos conhecimentos,cabendo ao educador o papel de mediador desse processo.Caberá ao educador organizar o ambiente de sala de aula,tornando-a favorável ao aprendizado;selecionar os conteúdos e as situações-problemas que possibilitarão o desenvolvimento de novos conceitos,procedimentos e atitudes;fornecer as informações que o aluno não tem condições de obter sozinho;preparar textos e materiais didáticos variados que poderão se tornar instrumentos desencadeadores e/ou facilitadores da aprendizagem;promover debates entre os alunos,garantindo a socialização das diferentes idéias e o respeito entre opiniões diversas.
É o planejamento que irá orientar as ações do professor em sala de aula,servindo de guia ao seu fazer pedagógico.Para elaborar seu planejamento, o professor deverá considerar não apenas os seus objetivos mais imediatos,mas também os objetivos propostos no segmento de ensino em que está atuando,os objetivos gerais desse segmento e ainda a proposta educacional da escola.Além disso,é imprescindível considerar as necessidades e peculiaridades de cada grupo de alunos,além do tempo disponível para se atingir tais objetivos.É preciso também lembrar que o planejar deve ser um movimento pedagógico constante.À medida que o professor reflete e avalia suas ações em sala de aula,o planejar torna-se um processo permanente de construção e reconstrução do conhecimento.

sábado, 3 de abril de 2010

O Mundo Digital



Se antes o uso do computador ficava restrito a ambientes específicos,hoje se tornou um grande aliado da educação,democratizou o acesso a informação,contribuindo em muitas etapas do processo ensino aprendizagem.O ideal é que o computador seja utilizado desde os primeiros anos da vida escolar do aluno,para, que assim a criança possa aprimorar o contato com a máquina.Entretanto como educadores, precisamos ter alguns princípios do uso do computador,como:não ensinar a computação pela computação;as estratégias devem estar de acordo com a proposta pedagógica da escolas,ter um projeto de informática educativa com um profissional que não tenho só o conhecimento da informática e seus programas,mas que saiba auxiliar o aluno,na construção do conhecimento,respeitando o desenvolvimento infantil, para que o mesmo possa escolher softwares com assuntos adequados e interessantes,permitindo assim que os alunos desenvolvam a autonomia, o raciocínio lógico, a memória,a criatividade,etc.

Mas como tudo na vida,tem de ser usado com bom senso,a tecnologia deve ser explorada na medida certa no ambiente escolar,utilizando o uso do computador de forma dinâmica e coerente,visando o mesmo como mais uma ferramenta,um aliado, assim como o quadro,o dicionário,outros recurso pedagógicos,buscando neste de maneira consciente, mais uma estratégia de qualidade,no processo ensino-aprendizagem.




Bibliografia:

Revista Projetos Escolares

Revista Nova Escola


sábado, 27 de março de 2010

Volta as Aulas



As aulas já começaram!É motivo de expectativas para todos, alunos e professores.É hora de rever e fazer novos amigos para contar as novidades.É uma das situações mais interessantes, pois além de novos conhecimentos a serem descobertos, a adversidade no meio em que convivemos,percebemos diferentes atitudes, e vemos mais uma vez um novo começo, ou quem sabe para alguns a continuação.
Depois de alguns meses de descanso, é natural que o ritmo normal de estudo demore um pouco,alguns ficam dispersos,desatentos, irritados, meio devagar até entrar no ritmo novamente.
Organizar melhor o tempo para estudar não é tarefa fácil, mas podemos transformar a volta às aulas em um motivo de alegria para começarmos o ano com o "pé direito".

domingo, 6 de dezembro de 2009

CARDÁPIO SAUDÁVEL


Já não é novidade que a criança que se alimenta de forma saudável tem menos risco de ser um obeso adulto e de ter doenças ligadas a obesidade.A última atividade realizada pelo grupo, na Interdisciplina do Seminário Integrador,fez com que percebessémos,que antes as escolas que se preocupavam com este tema eram excessões,hoje elas se multiplicaram, pois estudos de alguns pesquisadores revelaram que a obesidade infantil também atrapalha no rendimento escolar.Algumas escolas, transformaram a educação alimentar em projetos pedagógicos,incluindo em suas cantinas,uma alimentação mais saudável, além de oferecer uma merenda balanceada e diversificada, supervisionada por nutricionistas,mantidas pela mantenedoura.Para combater a obesidade infantil e introduzir uma reeducação alimentar nos alunos,necessitamos também enquanto educadoras a interferência dos profissionais da área das políticas públicas de saúde,que a partir de 2006,implantaram recomendações, estimulando à produção de hortas escolares e a utilização dos alimentos produzidos na merenda,restringindo o comércio e a promoção no ambiente escolar de alimentos com altos teores de gordura saturada,gordura trans.,açúcar livre e sal e o incentivo de frutas, legumes e verduras.
A preocupação com alimentação saudável ganha mais força a cada ano,e a escola tem papel essencial no desenvolvimento de hábitos alimentares, promovendo ações e projetos pedagógicos nesta direção.
Bibliografia:
Adaptação texto - Revista Pátio - Novembro 2009 / Janeiro 2010.

domingo, 29 de novembro de 2009

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADA NA ALFABETIZAÇÃO


Como educadores, encontramos diversos desafios diários em nossas prática pedagógica, dentre elas, destaco o gosto pela leitura.A importância dos Contos de Fada no processo da aquisição da leitura e escrita,busca atender as necessidades deste processo.Ao incentivar o educando a leitura dos Contos de Fadas, o educador estará auxiliando na formação da personalidade, despertando a curiosidade e atenção e aguçando o imaginário dos educandos, além de promover o gosto pela leitura, incentivando-o ao longo do tempo, que o mesmo busque outros gêneros literários que o auxiliem no processo da construção da leitura e escrita,adquirindo conhecimento dos códigos alfabético,capazes de produzirem textos criativos.Os Contos de Fada, geralmente partem de um problema,muitas vezes ligado ao cotidiano dos educandos,fazendo com que o mesmo busque na fantasia, uma possível solução para a problemática na qual esta inserido.Contudo os Contos de Fada buscam também transmitir a ideia de que não podemos viver indefinidamente no mundo da fantasia,sendo necessário viver a realidade, o momento atual.

sábado, 21 de novembro de 2009

RESPEITO AS DIFERENÇAS NA EJA


Realizando as leituras diversas para a complementação das atividades da Interdisciplina da EJA,entendo que para haver o processo de alfabetização e consequentemente escolarização completa destes educandos, se faz necessário e indispensável que haja respeito as especificidades dos mesmos, assim como uma diferenciação nas práticas pedagógicas.O educador da EJA deve levar em consideração que este aluno,já vem com uma grande bagagem de experiências de vida, que devem ser levadas em consideração pelo educador.Sabendo disso, cabe ao educador proporcionar metodologias diferenciadas, que despertem o interesse e a curiosidade destes educandos,que na maioria das vezes saem direto de seus locais de trabalho para as salas de aula.Também se faz necessário que o educador esteja em constante diálogo com seus educandos,sobre as estratégias e atividades por ele adotadas, para que a aula venha de encontro as expectativas e interesses dos mesmos, facilitando assim a aprendizagem,buscando resgatar a auto estima destes educandos,que por vários motivos não tiveram acesso a educação na época certa.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Políticas Públicas para alunos Surdos


O melhor modelo para o aluno surdo consiste na articulação entre a educação principal,sua primeira língua,língua materna, em LIBRAS, e o português escrito na escola específica para surdos,buscando dependendo do grau de surdez deste educando uma educação complementar com inclusão na escola comum.O aperfeiçoamento de políticas públicas em educação depende da avaliação de seus efeitos sobre o desenvolvimento acadêmico e o rendimento escolar,isto tem sido feito através de relatórios,Saeb e Prova Brasil.Entretando a educação especial tem sido excluída destas avaliações sistemáticas,deixando a criança com deficiência à margem do processo e seus benefícios.A educação de surdos não foge à regra:nunca foi avaliada qualquer escola para surdos nem qualquer aluno surdo assim identificado em regime de inclusão.Esta ausência nas avaliações, tem tido forte impacto sobre a vida das crianças,inclusive com a desativação de algumas escolas específicas para surdos e a dispersão desses alunos em escolas comuns, quase nunca preparadas para a inclusão desta clientela que tem toda uma prática pedagógica diferenciada, voltada para a sua deficiência ou grau de dificuldade de audição, com metodologias diversificadas,causando assim um grande prejuízo a educação destas crianças surdas, que muitas vezes desistem da escola por não se sentirem incluidas num mundo que não contemple suas necessidades educacionais.