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domingo, 25 de outubro de 2009

O que é mesmo indisciplina?


O texto a seguir, reflete apenas minha opinião a cerca do tema, indisciplina, que tem sido gerador de debates e discussões por parte de educadores, pesquisadores e sociedade em geral.Contudo porém por trás da indisciplina escolar, questiona-se de quem é a responsabilidade deste problema,familia, escola, sociedade,enfim...uma instituição joga a responsabilidade para outra, mas acredito que cada uma delas tem sua parcela de culpa e precisamos da contribuição de todos os segmentos.Visto pela maioria dos educadores como um dos principais entraves da boa educação,falta de atenção e conseqüentemente dificuldades de aprendizado, ainda existe muita falta de conhecimento e estratégias para lidarmos com o tema.
A construção e reavaliação de regras escolares, construídas pelos segmentos da comunidade escolar(pais, alunos, equipe diretiva, funcionários,outros), mais o respeito a elas,é a base de todo o convívio no ambiente escolar,projetando assim,que este educando no futuro possa a conviver com as regras da sociedade em geral.Sem o auxílio do educador o educando não aprende o valor das regras e os conflitos que nunca vão deixar de existir na vida em comunidade.
As questões ligadas à moral e à vida em grupo, devem ser tratadas desde a educação infantil,caso contrário,corre-se o risco de permitir que as crianças se tornem adultos indisciplinados em qualquer situação,incapazes de dialogar e cooperar.
Como educadora acredito que não existe solução fácil,podemos e devemos usar estratégias, como a troca de ideias entre educando-educador, para que as regras construídas em conjunto, possam ser cumpridas,agindo na hora certa,buscando sempre manter a calma entre as partes envolvidas nos conflitos, equilíbrio entre ação e "punição" em relação ao desrespeito da regra.

Bibliografia:
Adaptação da matéria Indisciplina,da Revista Nova escola / outubro de 2009.

domingo, 4 de outubro de 2009

Autoridade em crise

A sociedade tem presenciado nos últimos tempos um certo caos na educação.A falta de limites aumenta a sensação de onipotência, que gera a violência,angústia e sensação de insatisfação.A visão de que a vida em família esteja em constante harmonia, paz e serenidade é absolutamente incorreta.Viver é administrar conflitos na família, local de trabalho,lazer,outros.Percebe-se que algumas famílias,com medo de que seus filhos deixem de gostar dos pais,estão se ausentando da responsabilidade de desenvolver uma certa autoridade.Medo de punir ou de sufocar a personalidade,a criatividade dos filhos é usado como justificativa por alguns pais inseguros e desonrientados em relação à função paterna.Educar é ensinar a obedecer as regras às quais nós,adultos também estamos sujeitos;uma das funções paternas e dar limites adequados e proporcionais,proporcionando a sensação de segurança a crianças e adolescentes.Quem cresce sem uma determinada autoridade,vive angustiado,pois não encontra uma barreira que o proteja de si mesmo e do mundo exterior.A violência,falta de limites por alguns pais, professores e das escolas,não deveria ser analisada como uma passagem da infância para a adolescência, mas ainda o é,talvez nos últimos tempos de forma mais perversa já observada na sociedade.O tema violência escolar,expressa nas salas de aula,é bastante frequente.Ocorre uma situação invertida,em que há um descarado autoritarismo dos alunos em relação aos professores e a escola,que deve aceitar tudo.Acredito que desadaptação na adolescência sempre houve,mas agora esta pior,porque esse período se inicia mais cedo e termina bem mais tarde,ocorrendo fenômenos de intensidade e agressividade muito maiores.A família está desorientada,com valores e critérios em crise.Atualmente não se sabe mais as regras para a educação e o papel de pais, escola e sociedade como educadoras.Durante os anos que tenho de docência já observei muitos atos de agressividade,contudo esse atos que antes eram somente verbais,e que eram resolvidos com uma conversa ou até mesmo em alguns caso mais graves com a intervenção da direção,hoje já fugiram muitas vezes do nosso próprio controle.Até o momento me considero uma educadora privilegiada,na instituição de ensino onde trabalho, casos de agressividade são raros, buscamos com a equipe diretiva,estar sempre atentos a qualquer indicio de desentendimento entre alunos, que venha a se tornar uma situação descontrolada,levando a incidência da violência verbal ou física.
Adaptação de artigo do jornal Zero Hora